segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SUPREMA ESCOLHA

Escolhei hoje a quem sirvais... Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué 24:15

No dia em que David Livingstone, o grande missionário da África, foi sepultado na abadia de Westminster, nas ruas de Londres apinharam-se milhares de pessoas desejosas de prestar uma última homenagem ao grande missionário. Em meio à multidão havia um homem encanecido, vestido modestamente, que chorava convulsivamente. Alguém lhe perguntou por que chorava, quando todos procuravam honrar o ilustre morto. "Eu lhe direi porquê" - respondeu o homem banhado em lágrimas. "David Livingstone e eu nascemos na mesma vila, crescemos na mesma escola, assistimos na mesma igreja, trabalhámos juntos na mesma sala, mas David seguiu o caminho do evangelho e eu o desprezei. Agora ele é honrado pela nação e pelos cristãos de toda a parte, mas eu sou negligenciado, desconhecido e ignorado. Nada tenho que esperar para o futuro a não ser a sepultura de um bêbado."
Josué, o grande líder de Israel, quando já no crepúsculo da sua vida, ajuntou "todas as tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos..., e os seus cabeças, e os seus juízes, e os seus oficiais", e apresentou-lhes um memorável desafio. Após recordar as poderosas operações de Deus em favor do Seu povo, convidou a nação a escolher a quem servir. O culto aos deuses do paganismo era praticado secretamente por muitos entre eles. E agora, Josué apresenta-lhes a necessidade impostergável de uma decisão: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor."
Que insensatez seria para Israel escolher as divindades dos amorreus! Os seus deuses foram evidentemente impotentes para proteger os seus adoradores, os quais foram destruídos e a terra que possuíam fora dada por herança ao povo de Deus.
Há na vida escolhas que produzem consequências duradouras. Boa, a escolha, será uma fonte de bênçãos; má, produz maldição. Coloquemo-nos mentalmente naquele aprazível lugar, tendo as montanhas de Ebal e Gerizim como testemunhas silenciosas daquele memorável encontro. O idoso lider exorta: "Escolhei hoje a quem sirvais." O dilema provocou uma resposta favorável. Disse o povo: "Nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servirmos a outros deuses." Josué 24: 16.
Qual será a nossa resposta? A vida ou a morte? A bênção ou a maldição?

Enoch de Oliveira in Cada Dia com Deus