Christopher Wren, o famoso arquitecto inglês que projectou a Catedral de S. Paulo, em Londres, caminhava certo dia pelo prédio em construção e perguntou a cada operário o que estava fazer. Um deles disse que estava a assentar tijolos; outro, que estava a colocar os vitrais no lugar; outro ainda, que estava a fazer trabalho de carpintaria para a construção. Nenhuma das respostas foi a que o Sr. Christopher desejava ouvir.
Quando o grande arquitecto estava para deixar o local da construção, passou por um homem que misturava argamassa. Fez-lhe a mesma pergunta.
Erguendo-se acima da sua humilde tarefa, o operário respondeu com orgulho: "Estou a construir uma grande catedral, senhor!"
Alguns não viam nada além da tarefa específica na qual estavam envolvidos, mas ali estava um homem que, embora executando um trabalho de subalterno, olhava para além da argamassa e conseguia divisar o quadro completo.
Quando eu era adolescente, cantávamos um hino intitulado "Construindo para a Eternidade". A primeira estrofe era mais ou menos assim:
Com alegria ou tristeza, estamos a edificarQuer nos demos conta, quer não, todos estamos envolvidos na construção de um templo. A nossa tarefa pode não parecer importante, mas segundo o nosso texto estamos a moldar a vida para ocupar um lugar no templo espiritual de Deus. Pergunte a si mesmo assim como eu me pergunto: "Sou eu como os pedreiros comuns na construção da Catedral de S. Paulo ou como o misturador de argamassa, que captou a visão do quadro completo?"
um templo que o mundo pode nem ver;
o tempo não pode danificá-lo nem destruí-lo;
construímos para a eterniadde. - N. B. Sargent