quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CRÍTICAS À BÍBLIA

Se vir que a praga se estendeu nas paredes da casa, ele (o sacerdote) ordenará que arranquem as pedras, em que estiver a praga, e que as lancem fora da cidade num lugar imundo: e fará raspar a casa por dentro ao redor, e o pó que houverem raspado lançarão fora da cidade num lugar imundo. Levítico 14:39-41

Os críticos da Bíblia no início do século dezanove passaram um bom período ridicularizando algumas das leis de saúde ordenadas pelo código mosaico - entre elas, a prática de remover o reboco das casas de pacientes leprosos. Embora não tenhamos todas as respostas para o porquê desses regulamentos, hoje já não ouvimos esse tipo específico de troça, e com uma razão.
Há cerca de 100 anos, antes que a teoria de Pasteur sobre os germes fosse claramente entendida, os cientistas observaram que os cirurgiões que realizavam amputações no Hospital Bellevue, no Estado de Nova Iorque, estavam a perder um número alarmante de doentes por causa das infecções. Observaram também que os mesmos cirurgiões, que realizavam o mesmo tipo de cirurgia no recém-construído Hospital Roosevelt, no mesmo Estado, obtinham uma elevada taxa de convalescenças bem-sucedidas.
A partir das estatísticas, os cientistas concluíram que, embora se tomasse muito cuidado com a esterilização dos instrumentos cirúrgicos e com a própria sala de cirurgia, de algum modo o reboco e o soalho do velho prédio do hospital deviam estar a abrigar germes. Estes deslocavam-se para as feridas dos amputados, causando o desenvolvimento de sépsia.
Como consequência, o Dr. H. B. Sands introduziu uma resolução segundo a qual dali em diante nenhuma cirurgia grande seria realizada no Hospital Bellevue.
A ciência posteriormente confirmou a lei levítica de Moisés. Hoje, alguns dos germes que se tornaram resistentes aos antibióticos, como o staphylococus aureus, continuam a ser uma ameaça aos doentes porque eles se instalam no reboco e no piso dos hospitais.
Que podemos aprender com tudo isto? Que, embora não saibamos dar uma explicação racional para tudo o que a Bíblia diz, não devemos procurar ser mais sábios do que aquilo que está escrito (ver 2 Coríntios 4:6). O futuro ainda pode trazer descobertas adicionais que comprovem a autenticidade da Bíblia.