domingo, 23 de setembro de 2012

ROMPER O CICLO DA HOSTILIDADE

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Uma senhora escreveu à conselheira Ann Landers, que mantém uma coluna em muitos jornais. O pseudónimo da consulente era "Filha. Qualquer lugar. EUA." Essa senhora descreveu a sua mãe como "a pessoa mais imprestável do mundo". Contou como a mãe a criticara desde quando ela se conhecia, fazendo com que se sentisse tola e inútil.
Por sorte, aquela senhora casou com um pacificador - o tipo de pessoa sobre a qual Jesus falava quando pronunciou a sétima bem-aventurança. O marido daquela senhora ajudou-a a ver que a sua mãe era produto da criação que recebera, e levou-a a imaginar como teria sido a infância dela, já que a sua mãe tinha sido crítica, egoísta e intratável. A consulente lembrava-se muito bem da sua avó.
Aceitou a sugestão do marido e não teve dificuldade em imaginar como teria sido a infância da sua mãe. Devia ter sido pelo menos tão ruim como a dela mesma.
Quando a remetente daquela carta começou a ver a questão sob esse aspecto, a atitude dela para com a mãe começou a mudar também. A compaixão substituiu a hostilidade. E, embora a sua mãe não tivesse mudado basicamente de conduta na ocasião em que a carta foi enviada (talvez isso fosse esperar demasiado!), a filha tinha mudado, e isso é que era importante.
O melhor, entretanto, foi que o seu relacionamento com a mãe melhorou a ponto de ela poder passar por alto as críticas. Em compensação, percebeu que a mãe não a agredia tanto. Esperava até que um dia ela e a mãe pudessem ser amigas.
É um bom exemplo de pacificação! Quem dera que muitos cristãos fossem como aquele marido - e aquela filha!
Se nos lembrássemos de que por trás da hostilidade que impera no mundo está o arquiperturbador do Universo, Satanás, isso ajudar-nos-ia a ver sob uma luz mais compassiva aquelas pessoas que caem vítimas dos seus enganos. É ele que inicia os ciclos de hostilidade e ódio que vemos no mundo hoje; assim, as suas vítimas não são totalmente culpadas pelo seu comportamento.
Se permitirmos que Deus nos transforme em pacificadores, Ele poderá usar-nos como agentes Seus para romper esses ciclos de hostilidade.