segunda-feira, 10 de setembro de 2012

À ESPERA DE ORIENTAÇÃO DO ALTO

A Ti que habitas nos céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão da sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus. Salmo 123:1 e 2

Há muitos anos, no Sul dos Estados Unidos, uma senhora nascida na cidade e uma prima do campo viajavam numa charrete no meio de uma densa floresta, quando anoiteceu. Não havia luar; só algumas estrelas. Em pouco tempo, ficou impossível ver a estrada. A moradora da cidade ficou um pouco assustada pensando que estavam perdidas, mas a sua prima do campo não parecia nada preocupada. Ela parou o cavalo, desceu da charrete, caminhou um pouco ali por perto e voltou, dizendo que tinha encontrado a estrada. De volta à charrete, continuaram a jornada.
Enquanto prosseguiam, a moradora da cidade observou, pela fraca luz das estrelas, que a sua companheira, em vez de olhar para o chão, olhava para cima.
- Porque olhas para cima, quando a estrada está aqui em baixo?
- Porque só assim posso saber para onde vai o caminho - explicou a prima. - As árvores foram cortadas para dar lugar à estrada. Numa noite como esta, é impossível ver o caminho, mas olhando para cima eu posso saber para onde vamos, observando o céu pela clareira das árvores.
Assim acontece também na estrada da vida. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas não é necessário que isso aconteça!
Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o facto de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa". Salmo 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos ver nada. Mesmo quando o sol brilha e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.