Aquele que vos der de beber um copo de água, em Meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. Marcos 9:41
Uma vez, Sam Foss, escritor e viajante, chegou a uma cabana pequena e rústica situada no topo de uma colina, em Inglaterra. Viu ali uma placa que dizia:
"Sirva-se. Beba água fresca." A pouca distância ele encontrou uma fonte de água geladinha. Por cima da fonte estava pendurada uma caneca antiga, e sobre um banco próximo havia uma cesta de maçãs e outra placa que convidava o transeunte a servir-se.
Curioso para conhecer as pessoas que demonstravam tanta hospitalidade para com estranhos, Foss bateu à porta. Um casal idoso abriu, e Foss perguntou-lhes acerca da fonte d'água e das maçãs. Explicaram que não tinham filhos. O seu pedacinho de terra produzia uma pequena colheita, mas como tinham abundância de água fresca, queriam simplesmente partilhá-la com quem passasse por ali.
- Somos muito pobres para dar esmolas em dinheiro - disse o marido - mas achamos que deste modo podemos fazer algo pelas pessoas que passam por aqui.
Conta-se que o gesto altruísta daquele idoso casal inspirou o poema "A Casa Junto ao Caminho".
Não são os grandes presentes dados com ostentação que o Céu mais considera, mas sim os pequenos actos de amor e bondade.
Quando o tribunal do Céu se assentar, o Juiz de toda a Terra é descrito como dizendo aos justos: "Tive fome e deste-Me de comer; tive sede e deste-Me de beber; era estrangeiro e hospedaste-Me." Mateus 25:35. Mas já notou o que os justos dirão? "Senhor, quando Te vimos com fome e Te demos de comer? Ou com sede e Te demos de beber? E quando Te vimos estrangeiro e Te hospedámos?" Versos 37 e 38.
Serão estas palavras apenas uma peça teatral que os justos estarão a representar?
NÃO! Estarão simplesmente a reconhecer que tudo o que fizeram foi obra de Deus, e portanto não podem merecer crédito nenhum pelas suas boas acções!