terça-feira, 10 de julho de 2012

ORGULHO E HUMILDADE

Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes. Tiago 4:6

Hoje de manhã, enquanto colhia favas, observei que as plantas que tinham folhagem mais abundante, prometendo maior frutificação, eram as que tinham menos quantidade de vagens. Aquelas com um número de folhas abaixo da média geralmente apresentavam mais vagens.
Ocorreu-me a ideia de que aquelas plantas, com a sua pretensiosa folhagem, representavam cristãos que tentam, com a sua própria sabedoria e força, desenvolver o fruto do Espírito: "Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio." Gálatas 5:22 e 23.
Jesus, o nosso grande Exemplo, diz-nos que o primeiro passo que devemos dar quando começamos a seguir as Suas pisadas, é a negação do próprio eu. Jesus "dizia a todos (e isso inclui-o a si e a mim): Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me". Lucas 9:23. Enquanto não dermos esse passo e não reconhecermos o nosso inteiro desamparo e dependência de Cristo, olhando somente para Ele, nada poderemos fazer. Mas quando, sem reservas, decidirmos seguir o Seu plano em lugar do nosso, descobriremos que "não há limites à utilidade daquele que, pondo de parte o próprio eu, se abre à influência do Espírito Santo no seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a Deus". - Serviço Cristão, pág. 254.
Os seres humanos tendem a rotular os pecados da carne (assassínio, adultério, roubo, etc.) como mais graves do que os pecados do espírito (orgulho, cobiça, egoísmo, etc.). Contudo, aqueles pecados que os homens estão inclinados a considerar como pequenos, com frequência são exactamente os que o Céu considera as maiores transgressões. Nenhum pecado, embora 'pequeno' aos nossos olhos, é pequeno à vista de Deus; qualquer pecado não confessado e não abandonado, e portanto não perdoado, pode deixar um pecador fora do Céu.
"O alcoólatra é desprezado; dizem-lhe que o seu pecado o excluirá do Céu, enquanto que o orgulho, o egoísmo e a cobiça deixam de ser repreendidos. Mas esses pecados são especialmente ofensivos a Deus." - Testimonies for the Church, vol. 5, pág. 337.