quarta-feira, 25 de julho de 2012

ESCOLHAS

Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente. Deuteronómio 30:19

Os empregos eram escassos na década de 1930. Fay West, maquinista em São Francisco, na Califórnia, trabalhava muitas horas para sustentar a mulher Emily, e sete filhos. Então, justamente quando parecia que estavam a conseguir orientar a vida, o médico informou a Emily que a oitava criança estava a caminho.
Ignorando completamente o facto de que são necessários o pai e a mãe para gerar uma criança, Fay, que não era cristão na época, reagiu: "Mas não podemos manter outro filho! Não consigo arranjar trabalho suficiente para alimentar os filhos que temos! Faz alguma coisa!"
Emily entendeu o que isso significava. Naquele tempo não havia aborto legal. Enquanto lutava com o problema, alguém tomou providências para que 'um conhecido de uma amiga' cuidasse da situação. No dia do aborto, Emily chorava angustiada, suplicando orientação divina. De joelhos, decidiu não comparecer na hora marcada. Foi então que ouviu uma voz dizendo: "Ela será um consolo para ti na velhice." Assustada, Emily olhou ao seu redor. Estava sozinha no quarto. A voz repetiu: "Ela será um consolo para ti na velhice." (Note que a voz disse "ela" e não "ele")
Aquela oitava criança nasceu e cresceu, crendo que era a filha preferida de Fay. Muitas vezes ouviu contar como a sua mãe escolhera a vida e a promessa do anjo. Finalmente, Fay converteu-se ao cristianismo e tive o privilégio de o baptizar. E aquele 'bebé', mais tarde a minha mulher Vesta, tornou-se realmente um conforto para os seus pais incluindo durante a sua velhice.
A questão do aborto é como áreas opostas entre duas linhas que se cruzam. Têm um ponto em comum, mas não um terreno comum para transigências. Assim, o problema é amigavelmente insolúvel em termos humanos. Tudo o que posso dizer é que sou eternamente grato pela escolha de Emily.
Todos os dias enfrentamos escolhas, algumas das quais fáceis; outras, extremamente difíceis. Talvez nem sempre ouçamos uma voz audível, dizendo: "Este é o caminho, andai por ele" (Isaías 30:21), mas se diária e sinceramente entregarmos a vida a Deus, Ele promete guiar-nos no caminho que devemos seguir (ver Salmo 32:8).