terça-feira, 19 de junho de 2012

A PAZ QUE CRISTO DÁ

Eu estou vos deixando um presente - a paz de espírito! E a paz que Eu dou não é passageira como a paz que o mundo dá. Portanto, não se aflijam nem tenham medo. João 14:27 (A Bíblia Viva)

No cimo das montanhas dos Andes, na América do Sul, há uma estátua de bronze representando Cristo. A sua base é de granito. A imagem foi fundida a partir de velhos canhões. Gravadas em espanhol, estão estas palavras memoráveis:
"Será mais fácil que estas montanhas se desfaçam em pó, do que argentinos e chilenos quebrarem o concerto de paz firmado aos pés de Cristo, o Redentor."
Desde a década de 1840, os povos desses dois países estiveram em conflito por causa das suas fronteiras. Em 1900, quando uma das contendas estava no auge, alguns cidadãos imploraram para que os seus líderes pedissem que o rei Eduardo VII, da Inglaterra, fosse o mediador do conflito. Ambos os governos concordaram, e como resultado o Chile e a Argentina assinaram um tratado encerrando a disputa no dia 28 de Maio de 1903.
Durante os festejos que se seguiram, a Sra. Costa, uma distinta senhora argentina, concebeu a ideia de um monumento comemorativo do tratado e sugeriu que os canhões usados na guerra fossem derretidos e moldados na imagem de Cristo, o Príncipe da Paz. Na cerimónia de inauguração, a estátua foi apresentada ao mundo como um testemunho do desejo que os cidadãos de ambos os países tinham pela paz.
Hoje, em todo o mundo, nações e indivíduos continuam em busca da paz - não mera tranquilidade temporária, mas paz permanente. Procuram em vão, essa é a verdade. Porquê? Porque o coração humano é egoísta desde o nascimento, e é o egoísmo que insufla contendas e guerras.
Poucas horas antes da Sua crucifixão, no momento exacto em que os poderes do mal ameaçavam subjugá-l'O, Jesus prometeu aos discípulos o aparentemente impossível- a paz. Ao fazê-lo, Jesus não lhes prometeu uma vida sem problemas. Ao contrário, advertiu-os de que no mundo teriam aflições (João 16:33). Mas o mais importante seria que desfrutariam paz no meio das aflições.
O apóstolo Paulo chama-lhe "a paz de Deus, que excede todo o entendimento". Filipenses 4:7. Esse é o tipo de paz que você e eu podemos desfrutar - paz que o mundo não dá mas também não nos pode tirar.