segunda-feira, 30 de abril de 2012

MANTENDO COMPROMISSOS

Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há-de morar no Teu santo monte? O que vive com integridade ... o que jura com dano próprio, e não se retracta. Salmo 15:1, 2 e 4

Há muito tempo atrás, enquanto o Duque da Burgúndia presidia o Gabinete do Conselho Francês, um dos ministros propôs que se quebrasse um determinado tratado, já que isso teria como resultado vantagens económicas importantes para o país. Foram apresentadas muitas 'boas' razões para justificar o acto. O duque ouviu em silêncio. Depois de todos terem falado, ele ergueu-se e, colocando a mão sobre uma cópia do acordo, disse com firmeza: "Cavalheiros, nós assinámos um tratado!" E isso encerrou a questão.
Numa igreja da qual fui pastor, um casal prometeu fazer uma doacção de uma soma considerável de dinheiro - mais tarde voltaram atrás. Depois disso comprometeram-se a nunca mais fazer um voto. Desconheço o que os levou a prometer tanto dinheiro, da primeira vez. Teria sido por ostentação? Não sei. Mas sei o que a Bíblia diz acerca de mantermos a nossa palavra.
Eclesiastes 5:5 e 6 diz: "Melhor é que não votes do que votes e não cumpras. Não consintas que a tua boca te faça culpado nem digas diante do mensageiro de Deus que foi inadvertência."
O Senhor não precisa do nosso dinheiro para levar avante à Sua obra na Terra. Afinal de contas, todas as coisas vêm d'Ele; somente devolvemos o que já Lhe pertence (ver 1 Crónicas 29:14). Somos apenas mordomos - administradores das coisas que Ele nos confiou. Mas não devemos esquecer-nos de que "se requer dos despenseiros ... que cada um deles seja encontrado fiel". 1 Coríntios 4:2.
Deus deseja que sejamos fiéis. Por isso Ele solicita que levemos ao Seu tesouro um dízimo exacto e ofertas generosas (Malaquias 3:8-10). São essas as provas que damos do nosso amor e fidelidade.
Assim, quando damos (ou deixamos de dar!), examinemos os nossos motivos para proceder assim. Está o eu envolvido, sob a forma de ostentação ou de avareza? Se for esse o caso, permitamos que Deus o substitua com o Seu amor. Depois, reconhecendo que somos apenas mordomos, façamos um pacto generoso - e mantenhamos o nosso pacto com fidelidade!