segunda-feira, 19 de março de 2012

O CUSTO DA VIDA ETERNA

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas? Romanos 8:32

Num dia de Verão, em 1937, John Griffith, controlador de uma ponte levadiça do caminho de ferro sobre o rio Mississípi, levou consigo para o trabalho o seu filho Greg, de 8 anos de idade. Por volta do meio-dia, John levantou a ponte para deixar alguns navios passarem, enquanto ele e Greg almoçavam na cabina de observação. Às 13 horas e 7 minutos, John ouviu à distância o apito do Memphis Express.
Ele tinha acabado de accionar a alavanca principal para baixar a ponte para dar passagem ao comboio, quando olhou ao redor à procura de Greg. Ficou simplesmente perplexo e horrorizado com o que viu. Greg tinha escorregado e caído entre as enormes engrenagens que movimentavam a ponte. A sua perna esquerda estava presa entre os dentes das duas engrenagens principais.
Com a velocidade de um relâmpago, a mente de John procurou soluções. Havia só duas: sacrificar o seu filho e poupar 400 passageiros, ou sacrificar 400 passageiros e salvar o seu filho. John sabia que alternativa deveria escolher. Enterrando o rosto no braço esquerdo, ligou o comutador principal com a mão direita. A ponte baixou até ao nível da estrada, o comboio passou velozmente e em segurança, mas Greg perdeu a vida.
No que diz respeito à raça humana, Deus enfrentou as mesmas alternativas terríveis: Sacrificar o Seu Filho e Poupar a raça humana, ou Sacrificar a raça humana e Poupar o Seu Filho. Ele escolheu a primeira.
Uma das tarefas mais difíceis de um líder espiritual é visitar membros da sua igreja que tenham perdido um filho ou uma filha. Certo dia um pastor foi visitar um casal que tinha acabado de receber a notícia de que o seu único filho tinha sido morto em combate. Quando o pastor chegou àquela casa, o pai caminhava de um lado para o outro na sala, perguntando repetidas vezes:
- Onde estava Deus quando o meu filho foi morto?
- No mesmo lugar em que estava quando o filho d'Ele foi morto - respondeu o pastor.
A resposta é inteligente, mas na realidade não responde à pergunta daquele pai. Raramente sabemos a razão por que Deus permite que uma pessoa morra enquanto poupa a vida de outra, mas uma coisa é certa: Aquele que não poupou o Seu Filho para salvar-nos, "não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens." Lamentações 3:33. (Ver também Isaías 63:9).