sábado, 4 de fevereiro de 2012

SERVIR A DEUS DE TODO O CORAÇÃO

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além para onde tu vais, não há obra, nem projectos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9:10

Toyohiko nasceu num abastado lar budista em Kobe, no Japão, no dia lO de Julho de 1888. Aos 4 anos ficou órfão e foi morar com uns parentes. Em 1905, aos 17 anos, matriculou-se no Colégio Presbiteriano de Tóquio e converteu-se ao cristianismo, recebendo estudos pelo Dr. Myers, missionáro americano. Quando contou ao tio que se tornara cristão, foi deserdado e expulso de casa sem um centavo. O Dr. Myers acolheu-o e Toyohiko prosseguiu os seus estudos, formando-se em 1908.
Enquanto frequentava a faculdade, um médico diagnosticou que Toyohiko estava tuberculoso e não viveria muito tempo. Ao saber disso, ele decidiu passar o resto da sua vida a ajudar pessoas menos afortunadas do que ele mesmo, contando-lhes acerca daquele Jesus que ele tinha encontrado. Escolheu, como campo missionário, os párias de Shinkawa.
Durante seis anos, apesar da declaração de que não havia "um único órgão são no seu corpo", Toyohiko trabalhou por Cristo com ardente zelo - e sobreviveu! Em 1914, foi para a América e estudou durante três anos no Seminário Teológico Princeton, onde concluíu um curso de pós-graduação. Regressou ao Japão em 1917 e envolveu-se com o evangelismo e obras humanitárias. Com o tempo, ficou conhecido como o cristão mais influente naquele país.
Quando o Japão dedarou guerra aos Aliados em 1941, Toyohiko foi capturado e feito prisioneiro. Sobreviveu à guerra e exerceu influência na democratização do Japão. Faleceu em Tóquio no dia 23 de Abril de 1960, depois de uma vida inspiradora de dedicação total à causa do Mestre a quem ele amava.
Pouca gente vive sob a negra sombra de saber que tem pouco tempo de vida. Quer vivamos assim ou não, a verdade é que toda a vida tem os seus limites. Um acidente, uma doença ou mesmo a idade avançada podem interrompê-la rapidamente. A pergunta, portanto, é: o que faremos com a vida e os talentos no tempo que nos resta?
Porque não examinarmos o nosso íntimo e descobrirmos como empregar melhor os talentos que Deus nos deu, servindo ao semelhante? Depois, com todas as nossas forças, façamos aquilo que nos vier 'à mão'.